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domingo, 27 de maio de 2018

Relato de prática sobre o direito de aprendizagem “Conhecer-se, construir identidade”, desenvolvido na turma do Creche I “A” com crianças de cinco a um ano e seis meses.


Professora: Ana Paula Néia
Bolsistas auxiliares: Rosenir Alexandre
Gisleny Luciano

Conforme os direitos de aprendizagens da proposta da BNCC “Aprendendo a Conhecer-se”, justifica-se nesse direito a importância de que a criança desenvolva uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento e familiares.  Dentro do campo de experiência da BNCC (O eu, o outro e o nós), as crianças aprendem a se identificar-se como seres individuais e sociais.  Durante o primeiro bimestre, promovemos um planejamento baseado na socialização, interação e brincadeiras com o objetivo de tornar o processo de adaptação mais natural, para que sentissem segurança na professora e auxiliares, pois a separação do bebê de sua mãe é um processo emocional que gera desconforto e insegurança nos primeiros dias. Também foi possível desenvolver um diálogo com as mães e familiares, promovemos a organização dos espaços da sala a fim de que os bebês pudessem se apropriar dos mesmos, o que gera autonomia para que desenvolvam suas habilidades. Quando percebemos então que no mês de abril estavam prontos para o próximo desafio de se trabalhar identidade. Neste aspecto, pautamos nosso trabalho de forma a realizar experiências de autoconhecimento e conhecimento do outro, inserindo no projeto descobertas; as primeiras realizadas foram com o espelho e, a partir de suas reações, começamos a propor os crachás com fotos grandes, a fim de que pudéssemos cantar as músicas para que se reconheçam como sujeitos e aprendam seus nomes e os nomes dos colegas, apesar de já responderem com o olhar e com a cabeça quando mencionados. Nas primeiras experiências com espelho, primeiramente voltam seu olhar para a imagem da  professora no espelho, por isso nossas primeiras hipóteses são de que eles não se reconhecem ainda, precisam perceber-se nas imagens rotineiramente, para que comecem a perceber sua própria imagem e suas expressões faciais, além de pequenos gestos e movimentos para passarem a identificar-se e se diferenciarem dos outros, dessa forma preparamos esses crachás que podem ser explorados por eles todos os dias,  na  primeira vez que os entregamos, suas reações foram bem interessantes: olhavam e sorriam, morderam e manipularam . E na próxima etapa, faremos um painel com as fotos de sua casa e familiares, neste contexto que estamos desenvolvendo o nosso trabalho e que registramos em fotos as reações dos bebês, para que possamos perceber até o final do ano seu reconhecimento de que pertencem ao grupo da turma, ao mundo, e que são seres individuais e sociais, e como se relacionam com seus colegas.  

“Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.” (BNCC, p. 34)






























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